quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Centopeia Humana

      O FILME QUE HABITO ADVERTE: NÃO COMA, NÃO BEBA, NÃO PENSE EM COMER E NÃO PENSE EM BEBER ABSOLUTAMENTE NADA ANTES DE VER ESSE FILME.

THE HUMAN CENTIPEDE: FIRST SEQUENCE (2009)



      Tudo começa com uma estrada bonita e um caminhão. O motorista para na pista para “ir ao banheiro” e é acertado com um dardo tranquilizante. Aparece, pela primeira vez, o Dr. Josef Heiter (Dieter Laser), um renomado cirurgião de gêmeos siameses, que tem, no mínimo, uma cara MUITO estranha (é cara de psicopata maluco mesmo, eu é que quis ser simpática).


      O filme passa, então, a contar a história de Lindsay e Jenny (Ashley C. Williams e Ashlynn Yennie, respectivamente), duas garotas americanas em viagem à Europa, e de passagem pela Alemanha. Elas saem à noite pra ir a uma festa e – mais clichê, impossível – o carro quebra, no meio do nada, e o celular não dá rede. Não aparece ninguém pra ajudar, claro, e começa a chover. E elas saem andando com o fim de encontrar uma casa com telefone, e onde vão parar? Na casa do Dr. Heiter, óbvio.

(Lindsay, à esquerda, e Jenny, à direita, assim que chegam à casa do Dr. Heiter)

      Ele as deixa entrar em casa, mas não usar o telefone. Ele diz que vai ligar para o guincho, mas não liga. E, de quebra, ainda coloca um sedativo na bebida das meninas. É aí que o terror começa. Elas acordam no porão da casa do doutor, amarradas a uma maca ao lado daquele motorista de caminhão do começo do filme. Que, a propósito, é ~eliminado~ por não atender às especificações que o doutor procurava. No lugar dele, aparece um turista japonês, Katsuro (Akihiro Kitamura), que não fala inglês.

      
      O que pretende o Dr. Heiter? Pelo nome do filme acho que já dá pra adivinhar: ele quer unir os três corpos em um só, fazendo uma centopeia humana, literalmente. O mecanismo é o mais nojento possível, por isso não vou nem falar, e sim, mostrar-lhes uma imagem:

      O que segue é um sem fim de cenas absurdamente nojentas e de terror psicológico. The Human Centipede não é um filme de terror propriamente dito, e sim, um tipo de thriller (na linha de Jogos Mortais, por exemplo), cheio das nojeiras. É aquele tipo de filme a que não dá pra assistir comendo pipoca e tomando milk-shake. E não é exagero.

      Somado a isso, a aflição daqueles três pobres coitados é de matar. O fato de o asiático não falar a língua das meninas deixa a coisa ainda mais desesperadora, porque os três não conseguem se comunicar. O lado bom é que eles criam uma sincronia de pensamentos e ações muito boa (não, o lado não é bom, é só ~menos pior~). Sim, o maluco consegue conectar as duas jovens e o asiático. E é sofrível de se ver, juro. E o filme vai correndo por aí, entre as cirurgias, a aflição dos coitados e tudo mais.

      O que me deixa mais chocada, além do filme como um todo, claro, é a cabeça de Tom Six, o diretor desse filme. Não sei de onde ele tirou essa ideia, e, se não foi dele mesmo, não sei que tipo de mente perturbada pensaria numa coisa dessas. E o segundo, que, pelo que andei pesquisando, é pior que este. E vem aí, pra 2013, um TERCEIRO FILME. Enfim, é esperar pra ver, e vocês vão querer ver, apesar dos pesares. A propósito, desafio vocês, tanto nos comentários daqui quanto no face ou twitter, a apostarem se alguém sobrevive no final (claro que quem já assistiu não pode, haha). Até a próxima e NÃO SE ALIMENTEM ANTES DO FILME, abs.



Resenha por: Stephanie Eschiapati

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