O
FILME QUE HABITO ADVERTE: NÃO COMA, NÃO BEBA, NÃO PENSE EM COMER E NÃO PENSE EM
BEBER ABSOLUTAMENTE NADA ANTES DE VER ESSE FILME.
THE HUMAN CENTIPEDE: FIRST SEQUENCE (2009)
Tudo
começa com uma estrada bonita e um caminhão. O motorista para na pista para “ir
ao banheiro” e é acertado com um dardo tranquilizante. Aparece, pela primeira
vez, o Dr. Josef Heiter (Dieter Laser), um renomado cirurgião de
gêmeos siameses, que tem, no mínimo, uma cara MUITO estranha (é cara de
psicopata maluco mesmo, eu é que quis ser simpática).
O
filme passa, então, a contar a história de Lindsay
e Jenny (Ashley C. Williams e Ashlynn Yennie, respectivamente), duas
garotas americanas em viagem à Europa, e de passagem pela Alemanha. Elas saem à noite pra ir a uma festa e
– mais clichê, impossível – o carro quebra, no meio do nada, e o celular não dá
rede. Não aparece ninguém pra ajudar, claro, e começa a chover. E elas saem
andando com o fim de encontrar uma casa com telefone, e onde vão parar? Na casa
do Dr. Heiter, óbvio.
(Lindsay, à esquerda, e Jenny, à direita, assim que chegam à casa do Dr. Heiter)
Ele
as deixa entrar em casa, mas não usar o telefone. Ele diz que vai ligar para o
guincho, mas não liga. E, de quebra, ainda coloca um sedativo na bebida das
meninas. É aí que o terror começa. Elas acordam no porão da casa do doutor,
amarradas a uma maca ao lado daquele motorista de caminhão do começo do filme.
Que, a propósito, é ~eliminado~ por não atender às especificações que o doutor
procurava. No lugar dele, aparece um turista japonês, Katsuro (Akihiro Kitamura),
que não fala inglês.
O que pretende o Dr.
Heiter? Pelo nome do filme acho que já dá pra adivinhar: ele quer unir os
três corpos em um só, fazendo uma centopeia humana, literalmente. O mecanismo é
o mais nojento possível, por isso não vou nem falar, e sim, mostrar-lhes uma
imagem:
O
que segue é um sem fim de cenas absurdamente nojentas e de terror psicológico. The Human Centipede não é um filme de
terror propriamente dito, e sim, um tipo de thriller
(na linha de Jogos Mortais, por exemplo), cheio das nojeiras. É aquele tipo de
filme a que não dá pra assistir comendo pipoca e tomando milk-shake. E não é exagero.
Somado
a isso, a aflição daqueles três pobres coitados é de matar. O fato de o
asiático não falar a língua das meninas deixa a coisa ainda mais desesperadora,
porque os três não conseguem se comunicar. O lado bom é que eles criam uma
sincronia de pensamentos e ações muito boa (não, o lado não é bom, é só ~menos
pior~). Sim, o maluco consegue conectar as duas jovens e o asiático. E é
sofrível de se ver, juro. E o filme vai correndo por aí, entre as cirurgias, a
aflição dos coitados e tudo mais.
Resenha por: Stephanie Eschiapati
amoooooooo esse filme.
ResponderExcluiré doentio demais, socorro.