De todos os filmes do mestre Chaplin que já assisti, com certeza este está em primeiro lugar da lista de filmes mais lindos, tocantes, especiais, enfim, lindos que ele já fez, e também entre os que existem no mundo do cinema.
CITY LIGHTS (1931)
Já virou mania minha e acho simplesmente uma delícia assistir filmes antigos, mudos e em P&B e, principalmente, filmes do Chaplin, que com certeza são os melhores que existem quando reunidos os três itens acima.
City Lights conta a
história de um vagabundo, mendigo, morador de rua, pobretão – qualquer um
desses adjetivos cabe ao personagem vivido por Chaplin -, que se apaixona por uma florista cega, também pobre. Ela
é uma florista simples, que vende suas flores dentro de uma cesta pelas ruas da
cidade. Por uma coincidência do destino, quando o vagabundo e a florista se
encontram, dá-se a entender (pela “visão” dela) que ele é um milionário e, para
não desapontá-la (pois foi love at first
sight), ele acaba levando a mentira adiante.
Andando pelas ruas, acontece outro incidente com
o vagabundo: passando próximo a uma represa, ele encontra um homem bêbado prestes
a se matar, impedindo-o de realizar tal ato. O bêbado fica tão grato, mas tão
grato com a ação do vagabundo por ter salvo sua vida que, instantaneamente, o
rotula como seu melhor amigo, levando-o à sua mansão e oferecendo-lhe as
melhores bebidas. Mas nesses tipos de situação sempre há um “porém”: depois que
o milionário bêbado acorda, já no dia seguinte e sem a influência do álcool na
cabeça, ele esquece completamente que fez um melhor amigo na noite anterior, passando o vagabundo a ser um desconhecido para ele.
Assim, o filme se passa sempre com as tentativas
do vagabundo em conquistar a florista cega e ajudá-la em tudo o que precisar. Ele
acaba descobrindo que a florista e sua avó precisam pagar o aluguel dentro de
um dia, senão serão despejadas. Só que elas não possuem esse dinheiro. A
florista fica realmente muito triste, pois ela dedica sua vida apenas à sua avó.
(Tradução: Determinado a ajudar a garota, ele encontrou um trabalho)
Além disso, pensando mais à frente, o vagabundo
encontra no jornal um artigo sobre cirurgia de olhos, e seu maior desejo é que
sua florista volte a enxergar; ela, já apaixonada por ele (mas não por
acreditar que ele fosse rico, e sim porque ele sempre foi bom com ela), mostra
grande felicidade, pois, se voltasse a ver, poderia enxergar aquele homem
que sempre se importou com ela. E o final desse filme é algo maravilhoso, que sempre encheu meu coração de esperança e alegria. Então, fica por conta de vocês assistirem essa obra-prima pra entenderem sobre a grandeza de que estou falando. Au revoir.
Resenha por: Rebeca Reale
"City light" foi amor a primeira vista. Só vi uma única vez mas é sem dúvidas meu filme favoritíssimo de Chaplin. <3 Roteiro lindo com uma mensagem sublime como são todas as mensagens nos filmes de Charles, pelo menos em todos que vi até ontem. E pegando emprestado suas palavras, "maravilhoso, uma obra-prima" -pontofinal -
ResponderExcluirParabéns pelo blog.
Ps: A mais linda imagem em "La piel que habito" é a do começo quando Elena Anaya faz alongamento, ou yoga, não sei. :p Adorei!
Á bientôt.
Também adoro aquela imagem do La Piel que Habito, mas esse olhar da Elena, da capa do blog, deu um TCHAM, ficou bem legal :)
ResponderExcluirNunca me canso de assistir City Lights! Só de ver as imagens ou falar sobre ele me dá uma imensa vontade de ver novamente. Perfeito define.
Obrigada pelo comentário, fiquei MUITO feliz em lê-lo! ^^