FELIZ DIA DE HALLOWEEN! É até estranho falar sobre
essa comemoração aqui no Brasil, que não tem a menor tradição nessas festas.
Mas, mesmo assim, O Filme que Habito resolveu fazer a sua parte e hoje,
especialmente, tem double post sobre
filmes de terror. HAVE FUN (a propósito, o post lindo da Rebeca já tá aqui, leiam também).
SUSPIRIA (1977)
Já deixo claro aqui que, se você quer um filme
super motherfucker cheio de efeitos
especiais, iminentes ataques cardíacos e esse mimimi moderno, mudem de post,
por favor. Entre tantos filmes de terror que vi e quase morri do coração,
resolvi escolher logo esse, antiguinho e que não me despertou tanto pavor, pra
me representar neste Halloween. Feito o aviso, vamos à história.
Que, convenhamos, já começa estranha: Suzy Bannion, americana – atentem-se a esse
detalhe no filme – interpretada por Jessica Harper, chega à renomada escola de
balé Tanz Akademie em Friburgo, na Alemanha, pra aprimorar seu desempenho na
dança. Assim que chega – em meio a uma assustadora tempestade – vê uma das
alunas sair da escola correndo, apavorada.
Suzy ouve algumas palavras ditas pela moça, mas não
lhes dá atenção. Em seguida, toca a campainha pra tentar entrar na escola, mas,
apesar de ser atendida, não lhe permitem a entrada. Logo depois, a cena é cortada
pra casa dessa moça que saiu correndo da escola: e é essa casa que já me
surpreendeu de pronto, dadas as cores e formas com que foi construída. Então, a
menina e sua mãe morrem de forma brutal, sem que se saiba quem foi o assassino.
No dia seguinte, Suzy, enfim, consegue entrar na
Academia. Aparentemente é um lugar muito bom e cheio de disciplina, pois é
comandado pelas mãos de ferro da Madame
Blanc (Joan Bennett) e da Miss Tanner (Alida Valli – que, a propósito, tive de pesquisar no Google pra ver
se era homem ou mulher). Entretanto, à escola não faltam coisas, digamos,
bizarras, como um pianista cego e um criado romeno – e MUITO, MUITO mal
encarado – que não entende nenhum outro idioma.
(Madame Blanc)
(Miss Tanner - sim, eu achei que ela fosse homem)
(Daniel, o pianista cego)
(Pavlos, o ~lindo~ "faz-tudo" da Academia. Só que não. Pra parte do lindo, porque faz-tudo ele é mesmo)
Não demora muito tempo pra que Suzy perceba que não
está em um lugar normal. Isso, somado aos boatos que uma colega começa a lhe
contar, fazem com que a americana inicie uma empreitada atrás de qualquer indício de
que Madame Blanc e Miss Tanner são nada mais, nada menos,
que BRUXAS. O final, e o que
acontece a Suzy nessa empreitada, só vendo mesmo.
Fiquei realmente fascinada ao assistir a Suspiria. O jogo de cores, claro-escuro, formas e, em especial, a trilha sonora me deixaram boquiaberta. A ênfase que a maioria dos críticos dá (e comigo, não seria diferente) é ao vermelho. Desde o principal pôster do filme, até grande parte das cenas, passando, obviamente pelo sangue, lá está o vermelho, imponente, ameaçador. Enquanto para uns se trata da cor do amor, aqui é a cor do desespero, da agonia, porque, quanto mais cor você vê, parece que mais angustiado fica.
Fiquei realmente fascinada ao assistir a Suspiria. O jogo de cores, claro-escuro, formas e, em especial, a trilha sonora me deixaram boquiaberta. A ênfase que a maioria dos críticos dá (e comigo, não seria diferente) é ao vermelho. Desde o principal pôster do filme, até grande parte das cenas, passando, obviamente pelo sangue, lá está o vermelho, imponente, ameaçador. Enquanto para uns se trata da cor do amor, aqui é a cor do desespero, da agonia, porque, quanto mais cor você vê, parece que mais angustiado fica.
(Observem as formas perfeitas e a cor da casa daquela mocinha que fugiu da Academia)
E não para por aí. Falei ali em cima sobre a trilha sonora, certo? Pois bem: preparem-se pra ficar com a musiquinha de Suspiria na cabeça por um tempo. Pelo que andei pesquisando, é uma música de uma banda italiana de rock progressivo chamada Goblin, que, depois desse filme, ganhou certa notoriedade e fez trilhas para outras películas. Considero a música um elemento diferencial em Suspiria: é mais um fator que aumenta a tensão. Sabe quando uma pessoa tá contando uma história de terror quase sussurrando e, de repente, solta um grito? A música faz a MESMA coisa; aumenta de tom do nada, o que te prende ao filme de novo (caso você tenha saído voando por aí). Enfim, pelo que também andei pesquisando pela
minha grande amiga interwebs, Suspiria ganhará uma refilmagem entre 2013 e 2014, e
a atriz escolhida para o papel de Suzy Bannion foi Isabelle Fuhrman, minha
conhecida desde o grande filme A Órfã (ela fazia a
~menininha~ principal). Bem, não sou lá muito fã de refilmagens (a do Psycho já
me decepcionou bastante) mas é esperar pra ver. E, então, gostosuras ou
travessuras? Até.
Resenha por: Stephanie Eschiapati
Sempre ouvi falarem muito bem desse filme, porém apenas recentemente tive a oportunidade de vê-lo. Confesso que a esperava um pouco mais, mas ainda assim, gostei muito e fiquei curioso pra ver os outros dois dessa trilogia.
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